Pessoal,
Para terminar bem o ano, disponibilizo aqui uma palestra que dei aqui na JOCUM no início do mês. A gravação não está lá grandes coisas, mas tudo bem. A palestra foi grandemente influênciado por tudo que tenho aprendido durante os últimos anos, e é, de certa forma, um resumo do ano para mim e minha esposa.
Palestra Mat. 6 Parte1.wma
palestra mat 6. parte2.wma
Devo reconhecer grande influência principalmente do Pr. Guilherme de Carvalho, que sempre fala nesse assunto. E algumas coisas ditas e escritas pelo Igor Miguel. Talvez algumas coisas fiquem desconexas, pois teve outra palestra que dei antes dessa, mas que não gravei.
Os videos que usei foram esse no começo da palestra:
E no meio da palestra usei este video:
31 de dez. de 2011
Palestra sobre Felicidade - Mt. 6:25-34
Marcadores:
Cristianismo,
Downloads,
Esperança,
Felicidade,
Guilherme de Carvalho,
Igor Miguel,
Justiça,
Mateus 6,
Palestra,
Tijs van den Brink,
Videos
30 de dez. de 2011
29 de dez. de 2011
TULIP - Os Cinco Pontos do Calvinismo - 4 - Chamada Eficaz ou Graça Irresistível
Chegamos agora ao quarto ponto, que é a Chamada eficaz ou graça irresistível. Se você ainda não leu os outros pontos seria bom lê-los antes de começar com este. Para isso, dê uma olhada aqui.
A POSSIBILIDADE DE SE RESISTIR À OBRA DO ESPIRITO SANTO
CONTRASTADA COM A CHAMADA EFICAZ DO ESPÍRITO OU GRAÇA IRRESISTÍVEL
Calvinismo: Além da chamada
externa à salvação, que é feita de modo geral a todos que ouvem o evangelho, o
Espírito Santo estende aos eleitos uma chamada especial interna, a qual
inevitavelmente os traz à salvação. A chamada externa (que é feita
indistintamente a todos) pode ser, e, freqüentemente é, rejeitada; ao passo que
a chamada interna (que é feita somente aos eleitos) não pode ser rejeitada. Ela
sempre resulta na conversão. Por meio desta chamada especial o Espírito atrai
irresistivelmente pecadores a Cristo. Ele não é limitado em Sua obra de
aplicação da salvação pela vontade do homem, nem depende, para o Seu sucesso,
da cooperação humana. O Espírito graciosamente leva o pecador eleito a
cooperar, a crer, a arrepender-se, a vir livre e voluntariamente a Cristo. A
graça de Deus, portanto, é invencível. Nunca deixa de resultar na salvação
daqueles a quem ela é estendida.
D. CHAMADA
EFICAZ DO ESPÍRITO OU GRAÇA IRRESISTÍVEL
Cada membro da
Trindade - Pai, Filho e Espírito Santo - participa e contribui para a salvação
de pecadores. Como já foi mostrado, o Pai, antes da fundação do mundo, escolheu
aqueles que iriam ser salvos e deu-os ao Filho para serem o Seu povo. Na época
oportuna o Filho veio ao mundo e assegurou a redenção desse povo. Mas esses
dois grandes atos - a eleição e a redenção - não completam a obra da salvação,
pois está incluída no plano divino para a recuperação do pecador perdido a obra
renovadora do Espírito Santo, pela qual os benefícios da obediência e da morte
de Cristo são aplicados ao eleito. A doutrina da Graça Irresistível ou Eficaz
está relacionada com essa fase da Salvação. Declarada de modo simples, esta
doutrina afirma que o Espírito Santo nunca falha em trazer à salvação aqueles
pecadores que Ele pessoalmente chama a Cristo. Ele aplica inevitavelmente a
salvação a todo pecador que Ele tencionou salvar, e é Sua intenção salvar todos
os eleitos.
O apelo do evangelho
estende uma chamada à salvação a todo que ouve a mensagem. Ele convida a todos
os homens, sem distinção, a beber da água da vida e viver. Ele promete salvação
a todo que se arrepender e crer. Mas essa chamada geral externa, estendida
igualmente ao eleito e ao não eleito, não trará pecadores a Cristo. Por que?
Porque os homens estão, por natureza, mortos em pecado e debaixo de seu poder.
Eles são, por si mesmos, incapazes de abandonar os seus maus caminhos e se
voltarem a Cristo, para receber misericórdia. Nem podem e nem querem fazer
isso. Consequentemente, o não regenerado não vai responder à chamada do
evangelho para arrepender-se e crer. Nenhuma quantidade de ameaças ou promessas
externas fará um pecador cego, surdo, morto e rebelde se curvar perante Cristo
como Senhor e olhar somente para Ele para a salvação. Tal ato de fé e submissão
é contrário à natureza do homem perdido.
Por isso, o Espírito Santo, para trazer o eleito de
Deus à salvação, estende-lhe uma chamada
especial interna em adição à
chamada externa contida na mensagem do evangelho. Através dessa chamada
especial, o Espírito Santo realiza uma obra de graça no pecador que,
inevitavelmente, o traz à fé em Cristo. A mudança interna operada no pecador
eleito o capacita a entender e crer na verdade espiritual.
No campo espiritual, são
lhe dados olhos para ver e ouvidos para ouvir. O Espírito cria nele um novo
coração e uma nova natureza. Isto é realizado através da regeneração (novo
nascimento), pela qual o pecador é feito filho de Deus e recebe a vida
espiritual. Sua vontade é renovada através desse processo, de forma que o
pecador vem espontaneamente a Cristo por sua própria e livre escolha. Pelo fato
de receber uma nova natureza que o habilita a amar a retidão, e porque sua
mente é iluminada de .forma a habilitá-lo a entender e crer no evangelho, o
pecador renovado (regenerado) volta-se para Cristo, livre e voluntariamente,
como seu Senhor e Salvador. Assim, o pecador que antes estava morto, é atraído
a Cristo pela chamada interna e sobrenatural do Espírito, a qual, através da
regeneração, o vivifica e cria nele a fé e o arrependimento.
Embora a chamada
externa do evangelho possa ser, e freqüentemente é, rejeitada, a chamada
interna e especial do Espírito nunca deixa de produzir a conversão daqueles a
quem ela é feita. Essa chamada especial não é feita a todos os pecadores, mas é
estendida somente aos eleitos. O Espírito não depende em nenhuma maneira da
ajuda ou cooperação do pecador para ter sucesso em Sua obra de trazê-lo a
Cristo. É por essa razão que os calvinistas falam da chamada do Espírito e da
graça de Deus em salvar pecadores como sendo "eficaz",
"invencível" ou "irresistível". A graça que o Espírito
Santo estende ao eleito não pode ser obstada, nem recusada; ela nunca falha em
trazê-lo à verdadeira fé em Cristo.
A doutrina da Graça
Irresistível ou da Vocação Eficaz é apresentada em termos bem claros no
capítulo X da Confissão de Fé de Westminster:
I. Todos aqueles que Deus predestinou para a vida, e só esses, é
ele servido, no tempo por ele determinado e aceito, chamar eficazmente pela sua
palavra e pelo seu Espírito, tirando-os por Jesus Cristo daquele estado de
pecado e morte em que estão por natureza, e transpondo-os para a graça e
salvação. Isto ele o faz, iluminando os seus entendimentos espiritualmente a
fim de compreenderem as coisas de Deus para a salvação, tirando-lhes os seus
corações de pedra e dando lhes corações de carne, renovando as suas vontades e
determinando-as pela sua onipotência para aquilo que é bom e atraindo-os
eficazmente a Jesus Cristo, mas de maneira que eles vêm mui livremente, sendo
para isso dispostos pela sua graça.
Ref. João 15:16; At. 13:48; Rom. 8:28-30 e 11:7; Ef. 1:5,10; I Tess.
5:9; 11 Tess. 2:13-14; IICor.3:3,6; Tiago 1:18; I Cor. 2:12; Rom. 5:2; II Tim.
1:9-10; At. 26:18; I Cor. 2:10, 12: Ef. 1:17-18; II Cor. 4:6; Ezeq. 36:26, e
11:19; Deut. 30:6; João 3:5; Gal. 6:15; Tito 3:5; I Ped. 1:23; João 6:44-45;
Sal. 90;3; João 9:3; João6:37; Mat. 11:28; Apoc. 22:17.
II. Esta vocação eficaz é só da livre e especial graça de Deus e
não provem de qualquer coisa prevista no homem; na vocação o homem é
inteiramente passivo, até que, vivificado e renovado pelo Espírito Santo, fica
habilitado a corresponder a ela e a receber a graça nela oferecida e
comunicada.
Ref. II Tim. 1:9; Tito 3:4-5; Rom. 9:11; I Cor. 2:14; Rom. 8:7-9; Ef.
2:5; João 6:37; Ezeq. 36:27; João5:25.
III. As crianças que morrem na infância, sendo eleitas, são
regeneradas e por Cristo salvas, por meio do Espírito, que opera quando, onde e
como quer, Do mesmo modo são salvas todas as outras pessoas incapazes de serem
exteriormente chamadas pelo ministério da palavra.
Ref. Gen. 17:7; Sal. 105:8-10; Ezeq. 16-20-21; Luc. 18:1516; At. 2:39;
Gal. 3:29; João 3:8 e 16:7-8; I João 5: 12; At. 4:12.
IV. Os não eleitos, posto que sejam chamados pelo ministério da
palavra e tenham algumas das operações comuns do Espírito, contudo não se
chegam nunca a Cristo e portanto não podem ser salvos; muito menos poderão ser
salvos por qualquer outro meio os que não professam a religião cristã, por mais
diligentes que sejam em conformar as suas vidas com a luz da natureza e com a
lei da religião que professam; o asseverar e manter que podem é muito
pernicioso e detestável.
Ref. Mat. l3:14-15; At. 28:24; Mat. 22:14; Mat. 13:20-21, e 7:22; Heb.
6:4-5; João 6:64-66, e 8:24; At. 4:12; João 14:6 e 17:3; Ef. 2:12-13; II João
10: l 1; Gal. 1:8; I Cor. 16:22.
Os calvinistas respondem que a graça de Deus não pode ser
obstruída, visto que Sua graça é irresistível. Os Calvinistas não querem
significar com isso que Deus esmaga a vontade obstinada do homem como um
gigantesco rolo compressor! A graça irresistível não está baseada na
onipotência de Deus, ainda que poderia ser assim, se Deus o quisesse, mas está
baseada ,mais no dom da vida, conhecido como regeneração. Desde que todos os
espíritos mortos (= alienados de Deus) são levados a Satanás, o deus dos
mortos, e todos os espíritos vivos (=regenerados) são guiados irresistivelmente
para Deus (o Deus dos vivos), nosso Senhor, simplesmente, dá aos seus
escolhidos o Espírito de Vida. No momento em que Deus age nos eleitos, a
polaridade espiritual deles é mudada: antes estavam mortos em delitos e
pecados, e orientados para Satanás; agora são vivificados em Cristo e
orientados para Deus.
1. Declarações gerais mostrando que a salvação é tanto
obra do Espírito como é do Pai e do Filho:
Rm 8.14 Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos
de Deus.
I Co 2.10-14 Porque Deus no-las revelou
pelo seu Espírito; pois o Espírito esquadrinha todas as coisas, mesmos as
profundezas de Deus. Pois, qual dos homens entende as coisas do homem, senão o
espírito do homem que nele está? assim também as coisas de Deus, ninguém as
compreendeu, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito
do mundo, mas sim o Espírito que provém de Deus, a fim de compreendermos as
coisas que nos foram dadas gratuitamente por Deus; as quais também falamos, não
com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo
Espírito Santo, comparando coisas espirituais com espirituais. Ora, o homem
natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura;
e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
I Co 6.11 E tais fostes alguns
de vós; mas fostes lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados em
nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.
I Co 12.3 Portanto vos quero fazer
compreender que ninguém, falando pelo Espírito de Deus, diz: Jesus é anátema! e
ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor! senão pelo Espírito Santo.
II Co 3.6 o qual também nos capacitou
para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a
letra mata, mas o espírito vivifica.
II Co 3.17-18 Ora, o Senhor é o Espírito;
e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade. Mas todos nós, com rosto
descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados
de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
I Pe 1.2 eleitos segundo a
presciência de Deus Pai, na santificação do Espírito, para a obediência e
aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas.
2. Através da regeneração ou novo nascimento, os
pecadores recebem a vida espiritual e são feitos filhos de Deus. A Bíblia
descreve esse processo como uma ressurreição espiritual, uma criação, o
recebimento de um novo coração, etc. A mudança interna, que é operada através
do Espírito Santo, é fruto do poder e da graça de Deus e de forma nenhuma
depende da ajuda do homem para a operação do Espírito ser bem sucedida.
a) Os pecadores,
através da regeneração, são trazidos para o Reino de Deus e feitos Seus filhos.
O autor desse "segundo" nascimento é o Espírito Santo: o instrumento
que Ele usa é a Palavra de Deus:
Jo 1.12-13 Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o
poder de se tornarem filhos de Deus; os quais não nasceram do sangue, nem da
vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.
Jo 3.3-8 Respondeu-lhe Jesus: Em
verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o
reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho?
porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus
respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do
Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e
o que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te haver dito:
Necessário vos é nascer de novo. O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz;
mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido
do Espírito.
Ti 3.5 não em virtude de obras de
justiça que nós houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou
mediante o lavar da regeneração e renovação pelo Espírito Santo,
I Pe 1.3 Bendito seja o Deus e Pai
de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos
regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os
mortos,
I Pe 1.23 tendo renascido, não de
semente corruptível, mas de incorruptível, pela palavra de Deus, a qual vive e
permanece.
I Jo 5.4 porque todo o que é nascido
de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.
2) Através da obra do
Espírito o pecador morto recebe um novo coração (uma nova natureza) e é levado
a andar na lei de Deus. Em Cristo ele torna-se uma nova criação:
Dt 30.6 Também o Senhor teu Deus circuncidará o teu coração, e o coração de tua
descendência, a fim de que ames ao Senhor teu Deus de todo o teu coração e de
toda a tua alma, para que vivas.
Ez 36.26-27 Também vos darei um coração
novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o
coração de pedra, e vos darei um coração de carne. Ainda porei dentro de vós o
meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis as minhas
ordenanças, e as observeis.
Gl 6.15 Pois nem a circuncisão nem
a incircuncisão é coisa alguma, mas sim o ser uma nova criatura.
Ef 2.10 Porque somos feitura sua,
criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus antes preparou para que
andássemos nelas.
II Co 5.17-18 Pelo que, se alguém está em
Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez
novo. Mas todas as coisas provêm de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por
Cristo, e nos confiou o ministério da reconciliação;
c) O Espírito Santo
ergue o pecador de seu estado de morte espiritual e o vivifica:
Jo 5.21 Pois, assim como o Pai levanta os mortos e lhes dá vida, assim também o
Filho dá vida a quem ele quer.
Ef 2.1 Ele vos vivificou, estando
vós mortos nos vossos delitos e pecados,
Ef 2.5 estando nós ainda mortos em
nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),
Cl
2.13 e a vós, quando estáveis mortos
nos vossos delitos e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente
com ele, perdoando-nos todos os delitos;
3. Deus torna conhecidos aos Seus escolhidos os
segredos do Reino através da revelação interna e pessoal dada pelo Espírito:
Mt 11.25-27 Naquele tempo falou Jesus, dizendo: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu
e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as
revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado. Todas as
coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece plenamente o Filho,
senão o Pai; e ninguém conhece plenamente o Pai, senão o Filho, e aquele a quem
o Filho o quiser revelar.
Lc
10.21 Naquela mesma hora exultou
Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da
terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste
aos pequeninos; sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado.
Mt 13.10-11 E chegando-se a ele os
discípulos, perguntaram-lhe: Por que lhes falas por parábolas? Respondeu-lhes
Jesus: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles
não lhes é dado;
Mt
13.16 Mas bem-aventurados os vossos
olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem.
Lc 8.10 Respondeu ele: A vós é dado
conhecer os mistérios do reino de Deus; mas aos outros se fala por parábolas;
para que vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam.
Mt
16.15-17 Mas vós, perguntou-lhes
Jesus, quem dizeis que eu sou? Respondeu-lhe Simão Pedro: Tu és o Cristo, o
Filho do Deus vivo. Disse-lhe Jesus: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas,
porque não foi carne e sangue que to revelou, mas meu Pai, que está nos céus.
Jo 6.37 Todo o que o Pai me dá virá
a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.
Jo 6.44-45 Ninguém pode vir a mim, se
o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. Está
escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto todo aquele
que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim.
Jo
6.64-65 Mas há alguns de vós que não
crêem. Pois Jesus sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem
era o que o havia de entregar. E continuou: Por isso vos disse que ninguém pode
vir a mim, se pelo Pai lhe não for concedido.
I Co 2.14 Ora, o homem natural não
aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode
entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
Ef 1.17-18 para que o Deus de nosso
Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê o espírito de sabedoria e de
revelação no pleno conhecimento dele; sendo iluminados os olhos do vosso
coração, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as
riquezas da glória da sua herança nos santos,
4. A Fé e o Arrependimento são dons divinos, os quais
são operados na alma através da obra regeneradora do Espírito Santo:
At 5.31 sim, Deus, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a
Israel o arrependimento e remissão de pecados.
At 11.18 Ouvindo eles estas coisas,
apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Assim, pois, Deus concedeu
também aos gentios o arrependimento para a vida.
At
13.48 Os gentios, ouvindo isto,
alegravam-se e glorificavam a palavra do Senhor; e creram todos quantos haviam
sido destinados para a vida eterna.
At
16.14 E certa mulher chamada Lídia,
vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que temia a Deus, nos escutava e
o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia.
At
18.27 Querendo ele passar à Acáia, os
irmãos o animaram e escreveram aos discípulos que o recebessem; e tendo ele
chegado, auxiliou muito aos que pela graça haviam crido.
Ef 2.8-9 Porque pela graça sois
salvos, por meio da fé- e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das
obras, para que ninguém se glorie.
Fl 1.29 pois vos foi concedido, por
amor de Cristo, não somente o crer nele, mas também o padecer por ele,
II Tm 2.25-26 corrigindo com mansidão os
que resistem, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento para
conhecerem plenamente a verdade, e que se desprendam dos laços do Diabo (por
quem haviam sido presos), para cumprirem a vontade de Deus.
5. O apelo do evangelho estende uma chamada geral
externa à salvação a todos que ouvem a mensagem. Em adição a essa chamada
externa, o Espírito estende uma chamada especial interna aos eleitos e só a
esses. A chamada geral do evangelho pode ser, e geralmente é, rejeitada, mas a
chamada especial do Espírito não pode ser rejeitada. Ela sempre resulta na
conversão daqueles a quem é feita:
Rm 1.6-7 entre os quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo; a
todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados para serdes santos: Graça
a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Rm
8.30 e aos que predestinou, a estes
também chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou,
a estes também glorificou.
Rm 9.23-24 para que também desse a
conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que de antemão
preparou para a glória, os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre
os judeus, mas também dentre os gentios?
I Co 1.1-2 Paulo, chamado para ser
apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e o irmão Sóstenes, à igreja de
Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para serem
santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus
Cristo, Senhor deles e nosso:
I Co 1.9 Fiel é Deus, pelo qual
fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor.
I Co 1.23-31 nós pregamos a Cristo
crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos, mas para
os que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo, poder de Deus, e
sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia que os homens; e a
fraqueza de Deus é mais forte que os homens. Ora, vede, irmãos, a vossa
vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos.
nem muitos os nobres que são chamados. Pelo contrário, Deus escolheu as coisas
loucas do mundo para confundir os sábios; e Deus escolheu as coisas fracas do
mundo para confundir as fortes; e Deus escolheu as coisas ignóbeis do mundo, e
as desprezadas, e as que não são, para reduzir a nada as que são; para que
nenhum mortal se glorie na presença de Deus. Mas vós sois dele, em Cristo
Jesus, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação,
e redenção; para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no
Senhor.
Gl 1.15-16 Mas, quando aprouve a Deus,
que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, revelar
seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios, não consultei carne
e sangue,
Ef 4.4 Há um só corpo e um só
Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;
II Tm 1.9 que nos salvou, e chamou
com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio
propósito e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos,
Hb 9.15 E por isso é mediador de um
novo pacto, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões
cometidas debaixo do primeiro pacto, os chamados recebam a promessa da herança
eterna.
Jd 1.1 Judas, servo de Jesus
Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados, amados em Deus Pai, e guardados em
Jesus Cristo:
I Pe 1.15 mas, como é santo aquele
que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento;
I Pe 2.9 Mas vós sois a geração
eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis
as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
I Pe 5.10 E o Deus de toda a graça,
que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes sofrido por um
pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, confirmar e fortalecer.
II Pe 1.3 visto como o seu divino
poder nos tem dado tudo o que diz respeito à vida e à piedade, pelo pleno conhecimento
daquele que nos chamou por sua própria glória e virtude;
Ap 17.14 Estes combaterão contra o
Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos
reis; vencerão também os que estão com ele, os chamados, e eleitos, e fiéis.
6. A aplicação da salvação é toda pela graça e só é
realizada através do infinito poder de Deus:
Is 55.11 assim será a palavra que
sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz,
e prosperará naquilo para que a enviei.
Jo 3.27 Respondeu João: O homem não pode receber
coisa alguma, se não lhe for dada do céu.
Jo 17.2 assim como lhe deste autoridade sobre toda a
carne, para que dê a vida eterna a todos aqueles que lhe tens dado.
Rm 9.16 Assim, pois, isto não depende do que quer,
nem do que corre, mas de Deus que usa de misericórdia.
I Co 3.6-7 Eu plantei; Apolo regou; mas Deus deu o
crescimento. De modo que, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas
Deus, que dá o crescimento.
I Co 4.7 Pois, quem te diferença? E que tens tu que
não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se não o
houveras recebido?
Fl 2.12-13 De sorte que, meus amados, do modo como
sempre obedecestes, não como na minha presença somente, mas muito mais agora na
minha ausência, efetuai a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é o
que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.
Tg 1.18 Segundo a sua própria
vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que
primícias das suas criaturas.
I Jo 5.20 Sabemos também que já veio o Filho de Deus,
e nos deu entendimento para conhecermos aquele que é verdadeiro; e nós estamos
naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o
verdadeiro Deus e a vida eterna.
_____________________________________________________________________
Outros Recursos:
http://www.youtube.com/watch?v=Sy0e8Ok53S0 – John Piper sobre Depravação Total e Graça Irresistível
http://www.youtube.com/watch?v=AjxJdjFmh2M – John Piper sobre Eleição Incondicional
http://www.igrejaesperanca.org.br/podcast/series/3-os-canones-de-dort - Pr. Guilherme de Carvalho explica os 5 pontos.
Para elaborar esse estudo usei amplamente os livros: TULIP – Os cinco pontos do Calvinismo à Luz das Escrituras (Editora Parakletos) de Duane Edward Spencer (pode ser encontrado aqui), e Os Cinco Pontos do Calvinismo (Tradução livre e adaptada do livro The Five Points of Calvinism - Defined, Defended, Documented, de David N. Steele e Curtis C. Thomas, Partes I e II, [Presbyterian & Reformed Publishing Co, Phillipsburg, NJ, USA.], feita por João Alves dos Santos) (o segundo pode ser encontrado aqui)
Marcadores:
Calvinismo,
Chamada eficaz,
Cinco pontos do Arminianismo,
cinco pontos do Calvinismo,
Graça irresistível,
Maravilhosa Graça,
predestinação,
TULIP
25 de dez. de 2011
Trans Siberian Orchestra
Pra quem ainda não conhece, Trans Siberian Orchestra é uma banda que toca principalmente músicas de Natal e são muito requisitados nessa época do ano. Essa é uma das melhores músicas deles.
Projeto Spurgeon: A Alegria Nascida em Belém (sermão de Natal, inédi...
Projeto Spurgeon: A Alegria Nascida em Belém (sermão de Natal, inédi...: Nº 1026 Sermão pregado no Domingo, 24 de Dezembro de 1871 por Charles Haddon Spurgeon, no Tabernáculo Metropolitano, Newington, Lo...
21 de dez. de 2011
TULIP - Os Cinco Pontos do Calvinismo - 3 - Expiação Limitada
Chegamos ao terceiro ponto, que é certamente um
dos mais polêmicos: A expiação limitada. Para entender este ponto, é importante
ler os outros posts que já escrevi, com uma introdução e os primeiros dois
pontos (aqui, aqui e aqui).
A REDENÇÃO UNIVERSAL OU EXPIAÇÃO GERAL CONTRASTADA COM A REDENÇÃO
PARTICULAR OU EXPIAÇÃO LIMITADA
Arminianismo: A obra redentora de
Cristo tornou possível a salvação de todos, mas na verdade não assegurou a
salvação de ninguém. Embora Cristo tenha morrido por todos os homens, em geral,
e em favor de cada um, em particular, somente aqueles que crêem nEle são
salvos. A morte de Cristo capacitou a Deus a perdoar pecadores na condição de
que creiam, mas na verdade não removeu (expiou) o pecado de ninguém. A redenção
de Cristo só se torna efetiva se o homem escolhe aceitá-la.
Calvinismo: A obra redentora de
Cristo foi intencionada para salvar somente os eleitos e, de fato, assegurou a
salvação destes. Sua morte foi um sofrimento substitucionário da penalidade do
pecado no lugar de certos pecadores específicos. Além de remover o pecado do
Seu povo, a redenção de Cristo assegurou tudo que é necessário para a sua
salvação, incluindo a fé que os une a Ele. O dom da fé é infalivelmente
aplicado pelo Espírito a todos por quem Cristo morreu, deste modo, garantindo a
sua salvação.
C. REDENÇÃO
PARTICULAR OU EXPIAÇÃO LIMITADA
Como já foi observado,
a eleição em si não salva ninguém; apenas destaca alguns pecadores para a
salvação. Os que foram escolhidos pelo Pai e dados ao Filho precisam ser redimidos para serem salvos. Para
assegurar sua redenção, Jesus Cristo veio ao mundo e tomou sobre Si a natureza
humana para que pudesse identificar-Se com o Seu povo e agir como seu
representante ou substituto. Cristo, agindo em lugar do Seu povo, guardou
perfeitamente a lei de Deus e dessa forma produziu uma justiça perfeita a qual
é imputada ao Seu povo ou creditada a ele no momento em que cada um é trazido à
fé nEle. Através do que Ele fez, esse povo é constituído justo diante de Deus.
Os que constituem esse povo são libertos da culpa e condenação como resultado
do que Cristo sofreu por eles. Através do Seu sacrifício substitucionário Ele
sofreu a penalidade dos seus pecados e assim removeu sua culpa para sempre. Por
conseguinte, quando Seu povo é unido a Ele pela fé, é-lhe creditada perfeita
justiça pela qual fica livre da culpa e condenação do pecado. São salvos não
pelo que fizeram ou irão fazer, mas tão somente na base da obra redentora de
Cristo. O Calvinismo histórico tem mantido de modo consistente a convicção de
que a obra redentora de Cristo foi definida em desígnio e realização;
isto é, foi intencionada para render completa satisfação em favor de certos
pecadores específicos e que, de fato, assegurou a salvação a esses indivíduos e
a ninguém mais. A salvação que Cristo adquiriu para o Seu povo inclui tudo que
está envolvido no processo de trazê-lo a um correto relacionamento com Deus,
incluindo os dons da fé e do arrependimento. Cristo não morreu simplesmente
para tornar possível a Deus perdoar pecadores. Nem deixa Deus aos pecadores a
decisão se a obra de Cristo será ou não efetiva. Pelo contrário, todos aqueles
por quem Cristo morreu serão infalivelmente salvos. A redenção, portanto, foi
designada para cumprir o propósito divino da eleição.
Todos os calvinistas
concordam que a obediência e o sofrimento de Cristo são de valor infinito, e
que, se fosse o propósito de Deus, a satisfação rendida por Cristo teria
salvado todos os membros da raça humana. Não seria requerido de Cristo mais
obediência nem sofrimento maior para assegurar a salvação de todos os homens do
que foi requerido para a salvação apenas dos eleitos. Mas Ele veio ao mundo
para representar e salvar apenas aqueles que Lhe foram dados pelo Pai. Desta
forma, a obra salvadora de Cristo foi limitada no sentido em que foi designada
para salvar uns e não outros, mas não foi limitada em valor, pois seu valor é
infinito. Ela teria assegurado a salvação de todos, se essa tivesse sido a
intenção de Deus.
Os arminianos também
estabelecem uma limitação na obra expiatória de Cristo, mas de natureza
inteiramente diferente. Eles acreditam que a obra salvadora de Cristo foi
designada para tornar possível a salvação de todos os homens, desde que eles
creiam, e de que a morte de Cristo, em si mesma, não assegura ou garante a
salvação para ninguém. Desde que todos os homens serão salvos como resultado da
obra redentora de Cristo, deve-se admitir que há uma limitação. Essa limitação
consiste num desses dois pontos: ou a expiação foi designada para assegurar a
salvação para certos pecadores e não para outros, ou ela foi limitada no
sentido em que não foi intencionada para assegurar a salvação de ninguém, mas
apenas para tornar possível a Deus perdoar os pecadores na condição da fé. Em
outras palavras, a limitação deve ser colocada, em desígnio, na sua extensão, (não foi intencionada para todos), ou na
sua eficácia (ela não assegura a
salvação para ninguém).
Como Boettner
adequadamente observa, "para o
calvinista a expiação é como uma ponte estreita que atravessa todo o rio; para
o arminiano, é como uma grande e larga ponte que vai apenas até a metade do
caminho" (The Reformed Doctrine
of Predestination, p. 153). Desta
forma, são os arminianos que impõem uma limitação maior à obra de Cristo. Ou
seja, hipotéticamente falando, se todos rejeitassem a Cristo, Ele teria morrido
em vão, pois ninguém se salvaria.
Para o Calvinismo, Cristo morreu para salvar pessoas determinadas,
que lhe foram dadas pelo Pai desde toda a eternidade. Sua morte, portanto, foi
cem por cento bem sucedida, porque todos aqueles pelos quais Ele não morreu
receberão a justiça de Deus, quando forem lançados no inferno.
1. As Escrituras descrevem o fim intencionado e
realizado pela obra de Cristo como a salvação completa do Seu povo.
(reconciliação, justificação e santificação).
a)
As Escrituras declaram que Cristo veio, não para capacitar os
homens a se salvarem a si mesmos, mas para salvar pecadores:
Mt 1.21 ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o
seu povo dos seus pecados.
Lc 19.10 Porque o Filho do homem
veio buscar e salvar o que se havia perdido.
II Cr 5.21 Àquele que não
conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos
justiça de Deus.
Gl 1.3-4 Graça a vós, e paz
da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo, o qual se deu a si mesmo
por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade
de nosso Deus e Pai,
I Tm 1.15 Fiel é esta palavra
e digna de toda a aceitação; que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os
pecadores, dos quais sou eu o principal;
Ti 2.14 que se deu a si mesmo
por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo todo
seu, zeloso de boas obras.
I Pe 3.18 Porque também Cristo morreu
uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo,
na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito;
b) As Escrituras
declaram que, como resultado do que Cristo fez e sofreu., Seu povo é
reconciliado com Deus, justificado, e recebe o Espírito Santo que o regenera e
santifica. Todas essas bênçãos foram asseguradas por Cristo mesmo, ao Seu povo.
l) Cristo, pela Sua obra redentora, assegurou a
reconciliação ao Seu povo:
Rm 5.10-11 Porque se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus
pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos
pela sua vida. E não somente isso, mas também nos gloriamos em Deus por nosso
Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora temos recebido a reconciliação.
II Co
5.18-19 Mas todas as coisas provêm de
Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo, e nos confiou o ministério
da reconciliação; pois que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo,
não imputando aos homens as suas transgressões; e nos encarregou da palavra da
reconciliação.
Ef
2.15-16 isto é, a lei dos mandamentos
contidos em ordenanças, para criar, em si mesmo, dos dois um novo homem, assim
fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um só corpo, tendo por
ela matado a inimizade;
Cl
1.21-22 A vós também, que outrora
éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo
vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, a fim de perante ele vos
apresentar santos, sem defeito e irrepreensíveis,
2) Cristo assegurou a justiça e o perdão que
Seu povo necessita para a sua justificação.
Rm 3.24-25 sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção
que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs como propiciação, pela fé, no seu
sangue, para demonstração da sua justiça por ter ele na sua paciência, deixado
de lado os delitos outrora cometidos;
Rm 5.8-9 Mas Deus dá prova do
seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por
nós. Logo muito mais, sendo agora justificados pelo seu sangue, seremos por ele
salvos da ira.
I Co 1.30 Mas vós sois dele, em
Cristo Jesus, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e
santificação, e redenção;
Gl 3.13 Cristo nos resgatou
da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito
todo aquele que for pendurado no madeiro;
Cl 1.13-14 e que nos tirou do
poder das trevas, e nos transportou para o reino do seu Filho amado; em quem
temos a redenção, a saber, a remissão dos pecados;
Hb 9.12 e não pelo sangue de
bodes e novilhos, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez por todas no santo
lugar, havendo obtido uma eterna redenção.
I Pe 2.24 levando ele mesmo
os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, para que mortos para os
pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.
3) Cristo assegurou o
dom do Espírito, o qual inclui regeneração e santificação e tudo que está
incluído nessas graças:
Ef 1.3-4 Bendito seja o Deus e Pai
de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos
espirituais nas regiões celestes em Cristo; como também nos elegeu nele antes
da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;
Fl 1.29 pois vos foi concedido, por amor de Cristo,
não somente o crer nele, mas também o padecer por ele,
At 5.31 sim, Deus, com a sua destra, o elevou a
Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão de pecados.
Ti 2.14 que se deu a si mesmo
por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo todo
seu, zeloso de boas obras.
Ti 3.5-6 não em virtude de obras de justiça que nós
houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou mediante o lavar
da regeneração e renovação pelo Espírito Santo, que ele derramou abundantemente
sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador;
Ef 5.25-26 Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como
também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, a fim de a
santificar, tendo-a purificado com a lavagem da água, pela palavra,
I Co 1.30 Mas vós sois dele,
em Cristo Jesus, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e
santificação, e redenção;
Hb 9.14 quanto mais o sangue de Cristo, que pelo
Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará das obras
mortas a vossa consciência, para servirdes ao Deus vivo?
Hb 13.12 Por isso também Jesus, para santificar o
povo pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta.
I Jo 1.7 mas, se andarmos na luz, como ele na luz
está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos
purifica de todo pecado.
2. Passagens que apresentam o Senhor Jesus Cristo, em
tudo que Ele fez e sofreu pelo Seu povo, como cumprindo os termos de um pacto
ou concerto gracioso no qual entrou com Seu Pai celestial antes da fundação do
mundo:
a) Jesus foi enviado
ao mundo pelo Pai para salvar o povo que o Pai Lhe deu. Os que o Pai Lhe deu
vêm a Ele e nenhum deles se perderá:
Jo 6.35-40 Declarou-lhes Jesus. Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim, de
modo algum terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede. Mas como já vos
disse, vós me tendes visto, e contudo não credes. Todo o que o Pai me dá virá a
mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. Porque eu desci do
céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E a
vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que
me deu, mas que eu o ressuscite no último dia. Porquanto esta é a vontade de
meu Pai: Que todo aquele que vê o Filho e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o
ressuscitarei no último dia.
b) Jesus, como o bom
Pastor, dá a Sua vida pelas Suas ovelhas. Todos os que são Suas ovelhas são
trazidos por Ele ao aprisco, levadas a ouvir a Sua voz e a seguí-lo. Notemos
que o Pai tem dado as ovelhas a Cristo!
Jo 10.11 Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
Jo 10.14-18 Eu sou o bom pastor;
conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu
conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas. Tenho ainda u s@veli1w0!pf+mv˃k(estc|,aRisco; a essas também me importa conduzir, e elas ouvirão a minha voz; e
haverá um rebanho e um pastor. Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida
para a retomar. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho
autoridade para a dar, e tenho autoridade para retomá-la. Este mandamento
recebi de meu Pai.
Jo 10.24-29 Rodearam-no, pois, os
judeus e lhe perguntavam: Até quando nos deixarás perplexos? Se tu és o Cristo,
dize-no-lo abertamente. Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo disse, e não credes. As
obras que eu faço em nome de meu Pai, essas dão testemunho de mim. Mas vós não
credes, porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas ouvem a minha
voz, e eu as conheço, e elas me seguem; eu lhes dou a vida eterna, e jamais
perecerão; e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior
do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai.
c) Jesus, em Sua
oração sacerdotal, roga não pelo mundo mas por aqueles que o Pai lhe dera. Em
cumprimento à tarefa dada pelo Pai, Jesus realizou a Sua obra. Essa obra era
tornar Deus conhecido do Seu povo e dar-lhe a vida eterna:
Jo 17.1-11 Depois de assim falar, Jesus, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é
chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o Filho te glorifique;
assim como lhe deste autoridade sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a
todos aqueles que lhe tens dado. E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti,
como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste. Eu te
glorifiquei na terra, completando a obra que me deste para fazer. Agora, pois,
glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha
contigo antes que o mundo existisse.
Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste. Eram teus, e tu
mos deste; e guardaram a tua palavra. Agora sabem que tudo quanto me deste
provém de ti; porque eu lhes dei as palavras que tu me deste, e eles as
receberam, e verdadeiramente conheceram que saí de ti, e creram que tu me
enviaste. Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me tens
dado, porque são teus; todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são
minhas; e neles sou glorificado. Eu não estou mais no mundo; mas eles estão no
mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda-os no teu nome, o qual me deste, para
que eles sejam um, assim como nós.
Jo 17.20 E rogo não somente por
estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim;
Jo 17.24-26 Pai, desejo que onde eu
estou, estejam comigo também aqueles que me tens dado, para verem a minha glória,
a qual me deste; pois que me amaste antes da fundação do mundo. Pai justo, o
mundo não te conheceu, mas eu te conheço; conheceram que tu me enviaste; e eu
lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer ainda; para que haja neles
aquele amor com que me amaste, e também eu neles esteja.
d) Paulo declara que
todas as "bênçãos espirituais" que os santos herdam, tais como
filiação, redenção, perdão de pecados, etc., resultam do fato de estarem
"em Cristo", e liga essas bênçãos à sua fonte última - o eterno
conselho de Deus - onde repousa a grande bênção de terem sido escolhidos em
Cristo antes da fundação do mundo para serem filhos de Deus, por meio dEle:.
Ef 1.3-12 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos
abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestes em Cristo; como
também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e
irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para sermos filhos de
adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade,
para o louvor da glória da sua graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado; em
quem temos a redenção pelo seu sangue, a redenção dos nossos delitos, segundo
as riquezas da sua graça, que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria
e prudência, fazendo-nos conhecer o mistério da sua vontade, segundo o seu
beneplácito, que nele propôs para a dispensação da plenitude dos tempos, de
fazer convergir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as
que estão na terra, nele, digo, no qual também fomos feitos herança, havendo
sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo
o conselho da sua vontade, com o fim de sermos para o louvor da sua glória,
nós, os que antes havíamos esperado em Cristo;
e) O paralelo que
Paulo estabelece entre a obra condenatória de Adão e a obra salvadora de Jesus
Cristo, o "segundo Adão", pode ser melhor explicado na base do
princípio de que ambos figuravam numa relação pactual com o "seu
povo". Adão figurava como o cabeça federal da raça e Cristo como o cabeça
federal dos eleitos. Assim como Adão envolveu o seu povo na morte e condenação
pelo seu pecado, assim também Cristo trouxe justiça e vida ao Seu povo através
de Sua justiça (retidão):
Rm 5.12 Portanto, assim como por um
só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte
passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.
Rm 5.17-19 Porque, se pela ofensa de um só, a morte veio a
reinar por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da
justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. Portanto, assim como por uma
só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por
um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação e
vida. Porque, assim como pela desobediência de um só homem muitos foram
constituídos pecadores, assim também pela obediência de um muitos serão constituídos
justos.
3. Algumas passagens falam de Cristo morrendo por
"todos" os homens e de Sua morte como salvando "o mundo";
todavia, outras falam de Sua morte como sendo definida em desígnio, isto é,
para assegurar a salvação de um povo específico.
a) Há duas classes de
textos que falam da obra salvadora de Cristo em termos gerais: (1) As que
contém a palavra "mundo" (João 1:9, 29;3:16,17; 4:42; II Co 5:19; 1
João 2:1,2; 4:14 e (2) As que contêm a palavra "todos" (Rm 5:18;II Co
5:14,15; 1Tm 2:4-6; Hb 2:9;II Pe 3.9.
Jo 1.9 Pois a verdadeira luz, que
alumia a todo homem, estava chegando ao mundo.
Jo 1.29 No dia seguinte João
viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o
pecado do mundo.
Jo 3.19 E o julgamento é
este: A luz veio ao mundo, e os
homens amaram antes as trevas que a luz, porque as suas obras eram más.
Jo 3.16-17 Porque Deus amou o
mundo de tal maneira que deu o seu
Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo,
mas para que o mundo fosse salvo por
ele.
Jo 4.42 e diziam à mulher: Já
não é pela tua palavra que nós cremos; pois agora nós mesmos temos ouvido e
sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.
II Co 5.19 pois que Deus estava em Cristo reconciliando
consigo o mundo, não imputando aos
homens as suas transgressões; e nos encarregou da palavra da reconciliação.
I Jo 2.1-2 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo,
para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai,
Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não
somente pelos nossos, mas também pelos de todo
o mundo.
I Jo 4.14 E nós temos visto, e testificamos que o Pai
enviou seu Filho como Salvador do mundo.
Rm 5.18 Portanto, assim como por uma só ofensa veio
o juízo sobre todos os homens para
condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os
homens para justificação e vida.
II Co 5.14-15 Pois o amor de Cristo nos
constrange, porque julgamos assim: se um morreu por todos, logo todos morreram; e ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para
aquele que por eles morreu e ressuscitou.
I Tm 2.4-6 o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da
verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo
Jesus, homem, o qual se deu a si mesmo em resgate por todos, para servir de testemunho a seu tempo;
Hb 2.9 vemos, porém, aquele que foi feito um pouco
menor que os anjos, Jesus, coroado de glória e honra, por causa da paixão da morte,
para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.
II Pe 3.9 O Senhor não retarda a sua promessa, ainda
que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que
ninguém se perca, senão que todos
venham a arrepender-se.
Uma das razões para o uso dessas expressões era
corrigir a noção falsa de que a salvação era apenas para os judeus. Frases como
"o mundo", "todos os homens", "todas as nações",
"toda criatura”, eram usadas para corrigir esse erro. Essas expressões
eram usadas para mostrar que Cristo morreu para todos os homens sem distinção
(i.e., Ele morreu tanto para judeus como para gentios), mas elas não pretendem
indicar que Cristo morreu por todos os homens, sem exceção (i.e., Ele não
morreu com o propósito de salvar todo e qualquer pecador perdido).
b) Há outras passagens
que falam de Sua obra salvadora em termos definidos e mostram que ela foi
intencionada para salvar infalivelmente um determinado povo, a saber. aqueles
que Lhe foram dados pelo Pai:
Mt 1.21 ela dará à luz um filho, a
quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
Mt 26.28 pois isto é o meu sangue, o sangue do pacto,
o qual é derramado por muitos para remissão dos pecados.
Jo 10.11 Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua
vida pelas ovelhas.
Jo 11.50-53 nem considerais que vos
convém que morra um só homem pelo povo, e que não pereça a nação toda. Ora,
isso não disse ele por si mesmo; mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano,
profetizou que Jesus havia de morrer pela nação, e não somente pela nação, mas
também para congregar num só corpo os filhos de Deus que estão dispersos. Desde
aquele dia, pois, tomavam conselho para o matarem.
At 20.28 Cuidai pois de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o
qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de
Deus, que ele adquiriu com seu próprio sangue.
Ef 5.25-27 Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como
também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, a fim de a
santificar, tendo-a purificado com a lavagem da água, pela palavra, para
apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer
coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
Rm 8.32-34 Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho
poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas
as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os
justifica; Quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem
ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede
por nós;
Hb 2.17 Pelo que convinha que em tudo fosse feito
semelhante a seus irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e
fiel nas coisas concernentes a Deus, a fim de fazer propiciação pelos pecados
do povo.
Hb 3.1 Pelo que, santos irmãos, participantes da
vocação celestial, considerai o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão,
Jesus,
Hb 9.15 E por isso é mediador de um novo pacto, para
que, intervindo a morte para remissão das transgressões cometidas debaixo do
primeiro pacto, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
Hb 9.28 assim também Cristo, oferecendo-se uma só
vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que
o esperam para salvação.
Ap 5.9 E cantavam um cântico novo, dizendo: Digno
és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu
sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo e nação;
_______________________________________________________________________
Outros Recursos:
Outros Recursos:
http://www.youtube.com/watch?v=Sy0e8Ok53S0
– John Piper sobre Depravação Total e Graça Irresistível
http://www.youtube.com/watch?v=AjxJdjFmh2M
– John Piper sobre Eleição Incondicional
http://www.igrejaesperanca.org.br/podcast/series/3-os-canones-de-dort
- Pr. Guilherme de Carvalho explica os 5 pontos.
Para elaborar esse estudo usei amplamente os livros: TULIP – Os cinco pontos do Calvinismo à Luz das Escrituras (Editora
Parakletos) de Duane Edward Spencer (pode ser encontrado aqui), e Os Cinco Pontos do Calvinismo (Tradução livre e adaptada do livro The Five Points of Calvinism - Defined, Defended, Documented, de
David N. Steele e Curtis C. Thomas, Partes I e II, [Presbyterian & Reformed
Publishing Co, Phillipsburg, NJ, USA.], feita por João Alves dos Santos) (o segundo pode ser encontrado aqui)
Marcadores:
Calvinismo,
Cinco pontos do Arminianismo,
cinco pontos do Calvinismo,
Expiação Limitada,
João Calvino,
livre arbítrio,
predestinação,
Sinodo de Dort,
TULIP
Assinar:
Postagens (Atom)