9 de dez. de 2011

TULIP - Os Cinco Pontos do Calvinsimo - 1- Depravação Total



A.  O LIVRE ARBÍTRIO OU HABILIDADE HUMANA CONTRASTADO COM A INABILIDADE TOTAL OU DEPRAVAÇÃO TOTAL

 Arminianismo: Embora a natureza humana tenha sido seriamente afetada pela queda, o homem não ficou reduzido a um estado de incapacidade total. Deus, graciosamente, capacita todo e qualquer pecador a arrepender-se e crer, mas o faz sem interferir na liberdade do homem. Todo pecador possui uma vontade livre (livre arbítrio), e seu destino eterno depende do modo como ele usa esse livre arbítrio. A liberdade do homem consiste em sua habilidade de escolher entre o bem e o mal, em assuntos espirituais. Sua vontade não está escravizada pela sua natureza pecaminosa.. O pecador tem o poder de cooperar com o Espírito de Deus e ser regenerado ou resistir à graça de Deus e perecer. O pecador perdido precisa da assistência do Espírito, mas não precisa ser regenerado pelo Espírito antes de poder crer, pois a fé é um ato deliberado do homem e precede o novo nascimento. A fé é o dom do pecador a Deus, é a contribuição do homem para a salvação.
Calvinismo: Devido à queda, o homem é incapaz de, por si mesmo, crer de modo salvador no Evangelho. O pecador está morto, cego e surdo para as coisas de Deus. Seu coração é enganoso e desesperadamente corrupto. Sua vontade não é livre, pois está escravizada à sua natureza má; por isso ele não irá - e não poderá jamais - escolher o bem e não o mal em assuntos espirituais. Por conseguinte, é preciso mais do que simples assistência do Espírito para se trazer um pecador a Cristo. É preciso a regeneração, pela qual o Espírito vivifica o pecador e lhe dá uma nova natureza. A fé não é algo que o homem dá (contribui) para a salvação, mas é ela própria parte do dom divino da salvação. É o dom de Deus para o pecador e não o dom do pecador para Deus.

A.     DEPRAVAÇÃO TOTAL OU INABILIDADE TOTAL

EVIDÊNCIAS BÍBLICAS PARA OS CINCO PONTOS DO CALVINISMO

O ponto de vista que alguém toma a respeito da salvação será determinado, em grande escala, pelo conceito que essa pessoa tem a respeito do pecado e de seus efeitos sobre a natureza humana. Por isso, o primeiro ponto tratado pelo sistema calvinista é a doutrina bíblica da depravação total ou inabilidade total. Quando o calvinista fala do homem como sendo totalmente depravado, quer dizer que sua natureza é corrupta, perversa e totalmente pecaminosa. O adjetivo “total” não significa que cada pecador está tão completamente corrompido, ou pervertido, em suas ações e pensamentos quanto lhe seja possível ser. O termo é usado para indicar que todo o ser do homem foi afetado pelo pecado. A corrupção estende-se a todas as partes do homem, corpo e alma. O pecado afetou a totalidade das faculdades humanas - sua mente, sua vontade, etc. (Confissão de Fé, VI - II. Por este pecado eles decaíram da sua retidão original e da comunhão com Deus, e assim se tornaram mortos em pecado e inteiramente corrompidos em todas as suas faculdades e partes do corpo e da alma. Ref. Gen. 3:6-8; Rom. 3:23; Gen. 2:17; Ef. 2:1-3; Rom. 5:12; Gen. 6:5; Jer. 17:9; Tito 1:15; Rom.3:10-18.).

Também se pode usar o adjetivo “total” para incluir nele toda a raça humana, sem exceção. Como resultado dessa corrupção inata, o homem natural é totalmente incapaz de fazer qualquer coisa espiritualmente boa. É o que se quer dizer por “inabilidade total”. A inabilidade referida nessa terminologia é a “inabilidade espiritual”. Significa que o pecador está tão espiritualmente falido que ele nada pode fazer com respeito à sua salvação, ele é totalmente incapaz de responder a Deus. É evidente que muitas pessoas não salvas, quando julgadas pelos padrões humanos, possuem qualidades admiráveis e realizam atos virtuosos. Porém, quando julgadas pelos padrões divinos, são incapazes de fazer o bem como bem diz a Confissão de Fé de Westminster, XVI, 1 e 7:

I. Boas obras são somente aquelas que Deus ordena em sua santa palavra, não as que, sem autoridade dela, são aconselhadas pelos homens movidos de um zelo cego ou sob qualquer outro pretexto de boa intenção.
Ref. Miq. 6:8; Rom. 12:2; Heb. 13:21; Mat. I5:9; Isa. 29:13; I Ped. 1:18; João 16:2; Rom. 10:2;1 Sam. I5:22; Deut. 10:12-13; Col. 2:16, 17, 20-23.

VII. As obras feitas pelos não regenerados, embora sejam, quanto à matéria, coisas que Deus ordena, e úteis tanto a si mesmos como aos outros, contudo, porque procedem de corações não purificados pela fé, não são feitas devidamente - segundo a palavra; - nem para um fim justo - a glória de Deus; são pecaminosas e não podem agradar a Deus, nem preparar o homem para receber a graça de Deus; não obstante, o negligenciá-las é ainda mais pecaminoso e ofensivo a Deus.
Ref. II Reis 10:30, 31; Fil. 1:15-16, 18; Heb. 11:4, 6; Mar. 10:20-21; I Cor. 13:3; Isa. 1:12; Mat. 6:2, 5, 16; Ag. 2:14; Amós 5:21-22; Mar. 7:6-7; Sal. 14:4; e 36:3; Mat. 2,5:41-45, e 23:23.

O homem natural está escravizado pelo pecado: é filho de Satanás, rebelde para com Deus, cego para com a verdade, corrompido e incapaz de salvar-se a si mesmo ou de preparar-se para a salvação.

Em resumo, o não regenerado está morto em pecado e sua vontade está escravizada à sua natureza má. O homem não veio das mãos do seu Criador nessa condição depravada. Deus fez a Adão perfeito, sem qualquer maldade em sua natureza. Originalmente, a vontade de Adão estava livre do domínio do pecado. Ele não estava sujeito a qualquer compulsão natural para escolher o mal; porém, por sua queda, trouxe a morte espiritual sobre si mesmo e sobre toda a sua posteridade. Desse modo, lançou a si mesmo e a toda a raça na ruína espiritual e perdeu para si e para os seus descendentes a habilidade de fazer escolhas certas no campo espiritual. Seus descendentes ainda são livres para escolher - todo homem faz escolhas em sua vida - mas, visto que a geração de Adão nasce com natureza pecaminosa, não tem a habilidade para escolher o bem ao invés do mal. Por conseguinte, a vontade do homem não é mais livre (i.e., livre do domínio do pecado) como era livre a vontade de Adão, antes da queda. Em vez disso, a vontade do homem, como resultado da depravação herdada, está escravizada à sua natureza pecaminosa. A Confissão de Fé de Westminster nos dá uma declaração clara e concisa dessa doutrina:

O homem, caindo em um estado de pecado, perdeu totalmente todo o poder de vontade quanto a qualquer bem espiritual que acompanhe a salvação, de sorte que um homem natural, inteiramente adverso a esse bem e morto no pecado, é incapaz de, pelo seu próprio poder, converter-se ou mesmo preparar-se para isso” (IX, 3) (Ref. Rom. 5:6 e 8:7-8; João 15:5; Rom. 3:9-10, 12, 23; Ef.2:1, 5; Col. 2:13; João 6:44, 65; I Cor. 2:14; Tito 3:3-5.)

Os reformadores concordam que o homem foi dotado de vontade livre, mas concordam com a tese de Lutero, defendida em sua obra “A Escravidão da Vontade”, de que o homem não está livre da escravidão de Satanás. O Calvinismo diz que o homem não regenerado é absolutamente escravo de Satanás, e, por isso, é totalmente incapaz de exercer sua própria vontade livremente (para salvar-se), dependendo, portanto, da obra de Deus, que deve vivificar o homem, antes que esse possa crer em Cristo.

1.   Como resultado da transgressão de Adão, os homens são nascidos em pecado e são, por natureza, espiritualmente mortos; portanto, para se tornarem filhos de Deus e entrarem no Seu reino precisam nascer de novo, do Espírito.

a)      Quando Adão foi colocado no jardim do Éden, foi advertido para não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, sob pena de imediata morte espiritual:

Gn 2.16-17 Ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim podes comer livremente; mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.

b)  Adão desobedeceu e comeu do fruto proibido (Gn 3:1-7); por conseguinte, trouxe morte espiritual sobre si mesmo e sobre a raça:

   Rm 5.12 Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.
   Ef 2.1-3 Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de desobediência, entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais.
   Cl 2.13 e a vós, quando estáveis mortos nos vossos delitos e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-nos todos os delitos;

c) Davi confessou que tanto ele, como os demais homens, foram nascidos em pecado:

Sl 51.5 Eis que eu nasci em iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe.
   Sl 58.3 Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, proferindo mentiras.

d) Porque os homens são nascidos em pecado e são, por natureza, espiritualmente mortos.  Jesus ensinou que, para alguém entrar no reino de Deus, é preciso nascer de novo:

Jo 3.5-7 Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo.

2.   Como resultado da queda, os homens estão cegos e surdos para a verdade espiritual. Suas mentes estão entenebrecidas pelo pecado; seus corações são corruptos e malignos:

Gn 6.5 Viu o Senhor que era grande a maldade do homem na terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente.
   Gn 8.21 Sentiu o Senhor o suave cheiro e disse em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem; porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice; nem tornarei mais a ferir todo vivente, como acabo de fazer.
   Ec. 9.3 Este é o mal que há em tudo quanto se faz debaixo do sol: que a todos sucede o mesmo. Também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade; há desvarios no seu coração durante a sua vida, e depois se vão aos mortos.
   Jr 17.9 Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o poderá conhecer?
   Mc 7.21-23 Pois é do interior, do coração dos homens, que procedem os maus pensamentos, as prostituições, os furtos, os homicídios, os adultérios, a cobiça, as maldades, o dolo, a libertinagem, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a insensatez; todas estas más coisas procedem de dentro e contaminam o homem.
   Jo 3.19 E o julgamento é este: A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas que a luz, porque as suas obras eram más.
   Rm 8.7-8 Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser; e os que estão na carne não podem agradar a Deus.
   I Co 2.14 Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
   Ef 4.17-19 Portanto digo isto, e testifico no Senhor, para que não mais andeis como andam os gentios, na vaidade da sua mente, entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração; os quais, tendo-se tornado insensíveis, entregaram-se à lascívia para cometerem com avidez toda sorte de impureza.
   Ef 5.8 pois outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz
   Ti 1.15 Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas.

3.   Antes dos pecadores nascerem no reino de Deus pelo poder regenerador do Espírito, são filhos do diabo e estão debaixo de seu controle. São escravos do pecado:

Jo 8.44 Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira.
   Ef 2.12 estáveis naquele tempo sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos aos pactos da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo.
   II Tm 2.25-26 corrigindo com mansidão os que resistem, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, e que se desprendam dos laços do Diabo (por quem haviam sido presos), para cumprirem a vontade de Deus.
   I Jo 3.10 Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem o que não ama a seu irmão.
   I Jo 5.19 Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no Maligno.
   Jo 8.34 Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado.
   Rm 6.20 Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres em relação à justiça.
   Ti 3.3 Porque também nós éramos outrora insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias paixões e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros.

4.  O domínio do pecado é universal: todos os homens estão debaixo do seu poder; por conseguinte, ninguém é justo, nem um só.

II Cr 6.36 Se pecarem contra ti (pois não há homem que não peque), e tu te indignares contra eles, e os entregares ao inimigo, de modo que os levem em cativeiro para alguma terra, longínqua ou próxima;
   Jó 15.14-16 Que é o homem, para que seja puro? E o que nasce da mulher, para que fique justo? Eis que Deus não confia nos seus santos, e nem o céu é puro aos seus olhos; quanto menos o homem abominável e corrupto, que bebe a iniqüidade como a água?
   Sl 130.3 Se observares, Senhor, iniqüidades, quem, Senhor, subsistirá?,
   Sl 143.2 e não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não se achará justo nenhum vivente.
   Pv 20.9 Quem pode dizer: Purifiquei o meu coração, limpo estou de meu pecado?
   Ec 7.20 Pois não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque.
   Ec. 7.29 Eis que isto tão-somente achei: que Deus fez o homem reto, mas os homens buscaram muitos artifícios.
   Is. 53.6 Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós.
   Is. 64.6 Pois todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como o vento, nos arrebatam.
   Rm 3.9-12 Pois quê? Somos melhores do que eles? De maneira nenhuma, pois já demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há justo, nem sequer um. Não há quem entenda; não há quem busque a Deus. Todos se extraviaram; juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.
   Tg 3.2 Pois todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, esse é homem perfeito, e capaz de refrear também todo o corpo.
   Tg 3.8 mas a língua, nenhum homem a pode domar. É um mal irrefreável; está cheia de peçonha mortal.
   I Jo 1.8-10 Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.

5. Os homens, sendo deixados em seu estado de morte, são incapazes, por si mesmos, de se arrepender, de crer no evangelho ou de vir a Cristo. Não têm poder, em si mesmos, para mudar sua natureza ou preparar-se para a salvação:

Jó 14.4 Quem do imundo tirará o puro? Ninguém.
   Jr. 13.23 pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas malhas? então podereis também vós fazer o bem, habituados que estais a fazer o mal.
   Mt 7.16 Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?
   Mt 7.18 Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má dar frutos bons.
   Mt 12.33 Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom; ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore.
   Jo 6.44 Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.
   Jo 6.65 E continuou: Por isso vos disse que ninguém pode vir a mim, se pelo Pai lhe não for concedido.
   Rm 11.35 Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?
   I Co 2.14 Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
   I Co 4.7 Pois, quem te diferença? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se não o houveras recebido?
   II Co 3.5 não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,

Outros textos que mostram que os homens são incapazes de fazer qualquer coisa para ganhar a salvação serão dados no Ponto IV, sobre a Graça Eficaz, especialmente aqueles que declaram que Deus é quem dá a fé e o arrependimento, cria um novo coração, e outras expressões semelhantes.

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 Para elaborar esse estudo usei amplamente os livros: TULIP – Os cinco pontos do Calvinismo à Luz das Escrituras (Editora Parakletos) de Duane Edward Spencer (disponível aqui), e Os Cinco Pontos do Calvinismo (Tradução livre e adaptada do livro The Five Points of Calvinism - Defined, Defended, Documented, de David N. Steele e Curtis C. Thomas, Partes I e II, [Presbyterian & Reformed Publishing Co, Phillipsburg, NJ, USA.], feita por João Alves dos Santos) (pode ser encontrado aqui)

Outros Recursos:

http://www.youtube.com/watch?v=Sy0e8Ok53S0 – John Piper sobre Depravação Total e Graça Irresistível

http://www.youtube.com/watch?v=AjxJdjFmh2M – John Piper sobre Eleição Incondicional

http://www.igrejaesperanca.org.br/podcast/series/3-os-canones-de-dort - Pr. Guilherme de Carvalho explica os 5 pontos. 




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"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."

Agostinho de Hipona